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Mostrando postagens de janeiro, 2018

A humildade santifica

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"Eu não sou santo!". Quem de nós nunca falou essa frase para justificar ao outro que não somos perfeitos, não é mesmo? No entanto, é por causa da essência divina que carregamos em nós que, na verdade, fomos feitos para sermos, sim, santos! Não para alcançar a meta de santidade em si, mas o Céu que nos espera, cujo caminho   é  a   santidade. Almejamos nos tornar a imagem e semelhança de Deus, desnudando-nos das velhas capas e vestindo-nos de santidade como que para combinarmos com o cenário do Céu. Ora, mas se Deus é todo humildade e almejamos ser não somente parecidos em alguns aspectos, mas semelhantes a Ele, como poderíamos, então, entrar no Reino dos Céus soberbos e vaidosos? Não seria incompatível e contraditório? O maior exemplo desta contradição é aquele que fora expulso da legião dos anjos de Deus e precipitado ao inferno por querer ser o próprio Deus e tomar as decisões em seu lugar. Então, definitivamente, a soberba e a vaidade não combinam com o céu, certo?

Bem vindo à casa do Pai

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Muitos de nós já vivemos uma verdadeira experiência com o amor de Deus, seja através de um Seminário de Vida no Espírito Santo ou de tantas outras formas que o Senhor se utilizou para nos tocar com seu amor. Contudo, após este verdadeiro divisor de águas, esquecemos de persistir na busca da intimidade com Deus, que naturalmente vai nos sublimando em seus desígnios. Vamos seguindo numa mornidão, deixando ouvidos e olhos tapados para a voz do Senhor que clama pela completa realização pessoal e divina de sua santa vontade em nós, a fim de nos tornarmos aqueles filhos e filhas que foram cuidadosamente projetados por suas mãos. Esperamos que Ele se contente com aquela experiência a que nós,os  felizardos , fomos submetidos e seguimos trilhando no hábito da vida velha. Ora, se esta experiência fora um divisor de águas, em qual dos lados nós ficamos? Nas águas paradas e apodrecidas do homem velho ou sendo continuamente lavados e santificados na água viva do Espírito Santo? Acostumamo

Testemunho: Ladrão arrependido

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Certo dia, pela manhã, eu resolvi acordar mais cedo – coisa que, para mim, é bem penosa – determinada a ir à missa das 7h num mosteiro próximo a minha casa. Naquele dia, eu estava particularmente inspirada a assistir àquela missa como se fosse a primeira grande experiência com a Santa Missa e a Eucaristia. Estacionei quase em frente ao mosteiro e desci do carro. Logo veio atravessando a rua, em minha direção, um homem mal vestido, todo sujo, andar meio cambaleante e falando enrolado. Ele dizia algo e fazia gestos de tom imperativo. Suspeitei que fosse um vigia de carros, avisando que ia vigiar meu carro. Porém, meu coração acelerou quando percebi que ele se aproximava e era mais enfático: “passa tudo que tiver aí, agora!!”. Compreendi que, de fato, era um assalto. Ele falava com dificuldade e exalava um terrível hálito de cachaça. Percebi que não estava consciente e não portava nenhum tipo de arma, e me aproveitei de sua suposta situação de fragilidade. Meu cora