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Mostrando postagens de março, 2018

A Deus o que é de Deus

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-Ler João 8, 21-30 - A cegueira dos olhos e a dureza do coração do homem o impede de ver Deus como Ele é. Até mesmo isso é permissão dEle para que, por sua graça, sejamos convertidos e curados ( Cf. Jo 12,39-40). Em tudo dependemos de Deus. Ele que se encarrega de nos dar um coração de carne, quando em nosso peito reside um coração de pedra, para que saibamos que somente Ele pode vivificar, pulsar e nos ensinar a amar ( Cf. Ez 36,26). Com sua vinda, Jesus vem vencer a dureza de nossos corações e a cegueira dos nossos olhos, quando nos convida a enxergar sua divindade e o motivo de Ele ostentá-la com sua vinda ao mundo. Jesus, que é Deus, não veio ao mundo por não ter outra coisa para fazer no céu ou para ostentar sua divindade por vaidade , mas para que esta divindade, manifestada na forma de homem, pudesse elevar o homem daqui para o alto. Por isso que Jesus insistia em dizer dezenas de vezes que é o caminho, a luz, e que Ele só faz o que o Pai manda - tudo isto com

O poder da decisão

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-Ler João 5,1-16- Neste evangelho, conseguimos enxergar vários detalhes que parecem dizer algo além do que está escrito. Às vezes, Jesus pede que procuremos nas entrelinhas a imensidão de coisas que um Deus, a própria Sabedoria, sabe e pensa de nós e do mundo que Ele criou. Hoje gostaria de convidá-los a observar nas entrelinhas o evangelho de João. Numa certa ocasião, Jesus subiu a Jerusalém quando ia ter uma festa dos judeus. Muito provavelmente, Ele já sabia exatamente o objetivo daquele seu deslocamento. Ele foi determinado a curar um homem que estava doente há 38 anos, deitado numa cama à beira de um tanque que continha uma água parada que de nada servia, mas que de tempos em tempos vinha um Anjo do Senho r e movimentava aquela água e depois desse movimento, o primeiro que a tocava era curado de toda doença. A água só cumpria o papel de cura quando a ajuda da intervenção divina vinha movimentá-la, gerando nela vida para, então, ela poder cumprir seu papel de purifi

Farisanos ou publiceus?

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-Ler Lucas 18,9-14- No evangelho de hoje, Jesus conta a parábola de dois homens que sobem ao templo para orar e mostra como Deus ouve a oração de cada um. Um ora de um jeito e outro ora de outro. Na verdade, existe em nós uma característica dúbia proveniente da essência divina da qual somos feitos e do pecado original que adquirimos, que ora briga e luta contra o pecado, ora reconhece a pequenez de que somos constituídos, onde a fragilidade nos acusa e nos faz correr para Deus, com a cabeça baixa sem querer mostrar o rosto desmascarado de um ser que foi feito à imagem e semelhança de seu Deus, mas encontra-se desfigurado pelo pecado. Dentro de nós existe o fariseu e o publicano. O fariseu, que se apresenta para Deus de peito inflado e cabeça erguida, autopromovendo-se para convencê-lo de seus méritos a partir de suas obras. Para ele, é muito mais fácil apresentar a Deus as obras daquilo que se faz pela carne do que o pecado contra o qual se luta pela graça, pois ele acha q

Você é livre

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-Leia Mateus 18, 21-35- No evangelho de hoje Jesus vem nos fazer refletir sobre o perdão, mais uma vez. Este tema que sempre vem bater a nossa porta, “incomodar” nossos ouvidos, pois a cada vez que escutamos a palavra “perdão” nos constrangemos porque temos uma pendência irresoluta com ele, seja a de perdoar ou a de nos sentir perdoados por si e ou pelos outros. Invariavelmente, tal tema é sempre lembrado com particular insistência porque precisamos dele para vivermos  livres e liberais . Sim, é preciso ser liberal com todos, inclusive consigo mesmo. Pois quando se é liberal, todas as vias do perdão se abrem e conseqüentemente os cárceres também, os que aprisionamos o outro e os que nos aprisionam. A liberdade interior depende de uma livre decisão em liberar o outro de toda e qualquer dependência do seu perdão para serem livres como quando Deus o criou, e isso sempre incluirá a nós mesmos. Somos aprisionados por nós mesmos sempre que nos impedimos a livre passagem da miseri

Felizes para sempre

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Sempre que me falam que não devemos dar tanto valor às coisas terrenas, nem nos dar aos prazeres e nem buscar tanto satisfazer nossos desejos, mas abandoná-los todos ao Senhor, me soa algo tão pesado! Olho para isso como algo humanamente impossível, o que, de fato, é. Humanamente impossível e divinamente possível. Deus é capaz de fazer tudo para nos levar para perto dEle e da realidade dEle, o Céu. E invade as nossas habilidades e capacidades com seus dons e as transcende ao possível, especialidade de Nosso Senhor. Se pudéssemos fazer tudo por conta própria e com nossas forças, Deus não faria tanta questão de intervir em nossas vidas. Mas Ele se inclina, se abaixa, se lança, se derrama, se empobrece, se mostra, chamando avidamente nossa atenção dia e noite para dizer que está conosco, que nada podemos fazer sem Ele e que Ele quer fazer tudo por nós, conosco e em nós. É muito atencioso da parte dEle, não? Sempre se mostra disponível e inteiramente entregue . Pensando niss